Penso que nunca vos falei, por aqui, da minha relação com os, animais de estimação. Mas hoje quero dizer-vos que fico profundamente incomodada, desiludida, perplexa, indignada e revoltada quando vejo animais abandonados a vaguear pelas ruas.
Já tive animais de estimação. Nesta altura não tenho, porque não me sinto disponível para dar toda a atenção e carinho que eles merecem. Os únicos amimais de estimação que tive foram cães. O primeiro foi um rafeiro que veio para nossa casa tinha poucos dias. Era tão pequenino que andava no bolso da bata da minha mãe. No primeiro ano não foi fácil educá-lo. Apanhava tudo que era roupa e calçado, fazia asneiras e mais asneiras. Mas com paciência e muita dedicação lá conseguimos que ele entendesse as regras para uma boa convivência dentro de casa. E passado, cerca de, um ano as coisas entraram nos eixos e ele entendia tudo o que dizíamos, so lhe faltava falar!
Foram-se estreitando laços e ele já fazia parte da família, como se um de nós se tratasse. Chamava-se Amédio. Era meigo, brincalhão e tinha uma amor incondicional pelos donos. Via-lhe nos olhos as lágrimas quando um de nós se ausentava por alguns dias, mas também lhe via a alegria desmedida quando regressávamos. São assim os animais, amigos fieis para a vida. Não julgam, não traem, e não exigem nada.
Imagem de Sven Lachmann por Pixabay
Foram-se estreitando laços e ele já fazia parte da família, como se um de nós se tratasse. Chamava-se Amédio. Era meigo, brincalhão e tinha uma amor incondicional pelos donos. Via-lhe nos olhos as lágrimas quando um de nós se ausentava por alguns dias, mas também lhe via a alegria desmedida quando regressávamos. São assim os animais, amigos fieis para a vida. Não julgam, não traem, e não exigem nada.