Sabem o que é a síndrome de burnout? Provavelmente já lidamos com pessoas que padecem desta doença e nunca nos apercebemos. Diz que é mais preocupante do que pode parecer. Também conhecido como "esgotamento ou burnout" afeta pessoas que têm situação de stress contínuo no ambiente de trabalho, e consequentemente, uma grande falta de motivação e incapacidade para o trabalho social. A Organização Mundial de Saúde incluiu a síndrome de burnout na classificação Internacional de doenças (CID-11).
Hoje quero partilhar com vocês um texto da Adecco, que achei super interessante e, que nos ajuda a perceber o que é a síndrome de burnout.
Imagem de Gerd Altmann por Pixabay
Ora vejam, então, o que nos diz a Adecco sobre este tema:
- O que é a síndrome de burnout
A síndrome de burnout, nada mais é do que a resposta do ser humano ao stress crónico no trabalho. Esta doença não se limita ao período de stress em si, mas à perda da capacidade de lidar com a tensão no trabalho, levando a um cansaço permanente e a uma produtividade muito reduzida, quando não eliminada na totalidade.
Vários estudos estudos, confirmam que esse fenómeno afeta mais mulheres do que homens. Pessoas sem parceiro ou com pouco apoio familiar também são mais suscetíveis. Além disso, geralmente aparece nos primeiros anos de desenvolvimento profissional dos trabalhadores. Portanto, as estatísticas revelam que a percentagem de jovens empregados com síndrome de burnout é muito maior do que naqueles com mais de 35 anos. A Organização mundial da Saúde, dentro da CID-11, renomeou o fenómeno como uma síndrome de desperdício emocional. Essa nova classificação entrará em vigor em 2022.
- Perfil, sintomas e fatores da síndrome de burnout
Apesar da importância da síndrome de burnout, não há muita informação sobre a doença. De facto, só agora é que começou a atrair maior atenção da imprensa e de investigadores. Verificou-se que a síndrome de burnout mantém uma estreita relação com o aparecimento de doenças graves como Diabetes tipo II, problemas cardíacos e até um risco aumentado de morte antes dos 45 anos.
Alguns dos sintomas apresentados e que permitem uma melhor identificação, são o esgotamento intenso, com uma enorme sensação de falta de energia; o desapego ao trabalho e tudo relacionado; problemas comportamentais e dormência; baixa ou nenhuma autoeficácia e sensação de ausência de realização pessoal; ansiedade; hostilidade; raiva; depressão ou tristeza.
Além disso, há uma alteração de comportamento, dando lugar a hábitos tóxicos e absentismo.
Se a síndrome de burnout se prolongar por períodos muito longos. a ocorrência de sequelas é bastante comum. O habitual é vir a sofrer de insónia, dores de cabeça, distúrbios gastrointestinais, etc.
Alguns dos fatores listados pela Adecco para detetar ambientes mais propícios ao desenvolvimento da síndrome de burnout, são:
1 - Carga excessiva de trabalho. Um dos sintomas mais significativos é a exaustão. Sem dúvida, isso afeta diretamente a carga de trabalho do funcionário. Isso pode acontecer devido ao excesso de tarefas ou à execução incorreta de funções. Seja como for, o funcionário termina com o sentimento de não possuir as capacidades necessárias para o seu desenvolvimento profissional.
2 - Perda de controlo. O sentimento de falta de satisfação pessoal é outro aspeto essencial da síndrome de burnout. Geralmente está associado ao problema de tentar controlar todo o trabalho que precisa ser feito. Pode levar a que o trabalhador sinta que não possui as capacidades necessárias para desempenhar as suas funções. No entanto, também pode ser o resultado de uma tentativa de assumir mais responsabilidades do que deveria ter na posição que ocupa.
3 - Falta de reconhecimento. Estudos mostram que, dos trabalhadores que deixaram o emprego, quase 80% o fazem por falta de reconhecimento. De facto, 60% refletem que se sentem mais motivados pelo reconhecimento do que pela compensação económica. O auto-reconhecimento também desempenha uma papel importante. Contando que o funcionário considere o seu trabalho importante e o faça corretamente, ele permanecerá longe do síndrome de burnout.
4 - A importância das comunidades. Outro aspeto muito importante, que favorece ou não o desenvolvimento da síndrome de burnout, é fato de a pessoa viver em família ou sozinha. Em família, os elogios, o conforto, a felicidade e o humor são partilhados. No entanto, o trabalhador independente que seja mais solitário é mais propenso a conflitos com colegas e a criar um ambiente de trabalho negativo. Sem dúvida, isso pode levar a esta situação.
5 - Tipo de tratamento no trabalho. Se o trabalhador sente que é tratado de maneira injusta no trabalho, as chances de sofrer da síndrome de burnout aumentam. Dentro do tratamento injusto encontramos ambientes favoráveis a preconceito, favoritismo e até abuso direto por um parceiro. A falta de confiança nos colegas, no diretor ou no líder executivo quem quer que este seja, causa uma dissociação psicológica no trabalhador.
6 - Correspondência e ações. Desde que os valores comerciais não correspondam aos valores pessoais do trabalhador, haverá um problema de coexistência. Deve optar por trabalhos que não entrem em conflito moral com as suas crenças. Caso contrário, nunca se sentirá bem na sua carreira profissional e acabará a sofrer os sintomas da síndrome de burnout.
Acho que nunca tive assim "a sério", porque acabo por conseguir colocar um travão.. Mas é complicado... é.
ResponderEliminarMuito interessante.
ResponderEliminarUm abraço e uma boa semana.
Andarilhar
Dedais de Francisco e Idalisa
O prazer dos livros
Ao longo dos anos tive algumas colegas que estiveram de baixa por essa razão.
ResponderEliminaressa sensação de estar sobrecarregado é horrível e infelizmente cada vez mais comum
ResponderEliminarwww.tofucolorido.com.br
www.facebook.com/blogtofucolorido
Um problema crescente, nas sociedades de agora, infelizmente... e algumas entidades patronais, motivam-no propositadamente... para poder renovar pessoal sem renovar contratos...
ResponderEliminarUm post bem interessante e muito útil... até porque nos dias que correm... dele ninguém está livre...
Beijinhos! Feliz semana!
Ana
Não conhecia mas foi bom saber mais sobre
ResponderEliminarhttps://www.blogmarianaleal.site/
conhecia a situação/problema em si, mas não sabia que se chamava Sindrome de Burnout :/
ResponderEliminarDREAMS OF A PRINCESS
Olá! Conheço bem essa expressão mas, acho que no Brasil não é muito conhecida e amei que você compartilhou aqui para que mais pessoas possam conhecer.
ResponderEliminarAmei seu post!
Beijocas.
https://www.parafraseandocomvanessa.com.br/
Desconhecia o nome da doença mas conheço alguém que sofre do mesmo!!!
ResponderEliminarBj
Já tinha ouvido falar, mas ainda não conhecia muito
ResponderEliminarBeijinhos
Novo post
Tem post novos todos os dias
Bom tema para ser lido e relido. Desconhecia:))
ResponderEliminarHoje : O Meu horizonte adormecido.
Bjos
Votos de um óptimo Domingo
Olá! Muito importante este tema! Algumas pessoas pensam que é preguiça ou que o outro não quer trabalhar, mas não sabem como é complicado viver com estas limitações. Passei por algo parecido há algum tempo. E é realmente muito ruim!
ResponderEliminarUm encanto o teu blog!
Abraço!
Gostei bastante do artigo de hoje, sempre estou aqui acompanhando seu blog. Tenho aprendido muitas coisas legais aqui e te agradeço por compartilhar...
ResponderEliminarBeijos 😘.
Meu Blog: Melhor Blog de Dicas Online
Infelizmente com o stress que se vive no dia a dia há muita gente a sofrer disto!
ResponderEliminar--
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Aqui no Brasil tivemos uma jornalista da Globo que sofre dessa Síndrome, ela se chama Izabela Camargo e precisou ser afastada do trabalho.
ResponderEliminarBig Beijos,
Lulu on the sky
Já conhecia, mas nunca é demais falar deste tema! Obrigada pela partilha!
ResponderEliminarBjxxx
Ontem é só Memória | Facebook | Instagram | Youtube
Não podemos ignorar os sinais!
ResponderEliminarJá tinha ouvido falar, mas o post foi esclarecedor.
ResponderEliminarhttps://www.biigthais.com/
Beijoos ;*
O super banqueiro português que está em inglaterra sofreu isso!! Acho que é o exemplo mais conhecido!!
ResponderEliminarxoxo
marisasclosetblog.com
Acho que me sinto assim... :(
ResponderEliminarBeijos. Boa noite!
Que interessante sua pesquisa,amiga Isa. Não conhecia esse distúrbio. Deve ser horrível.
ResponderEliminarTenho um novo post "Ofereço_te uma rosa". A rosa é para você também,claro!
Você sumiu de meu blog por muito tempo. Estava doente,amiga?
Beijos sabor carinho e uma noite de terça_feira de paz e alegrias
Donetzka
Passei recentemente por uma situação desagradável em um emprego e senti vários dos sintomas acima descritos, embora não seja nenhuma profissional pra dizer que tive síndrome de burnout. Ainda assim acho importante esse reconhecimento da OMS e espero também um posicionamento das empresas para a criação de um espaço de trabalho mais saudável para todos.
ResponderEliminarAbraços!
Gostei do post
ResponderEliminarJá fiquei estressada
Beijos
Esta é novidade para mim.
ResponderEliminarBurnout?
Respirar fundo e dizer meia dúzia de asneiras em voz alta ajuda.
Já conhecia, o texto é mesmo muito interessante!!
ResponderEliminarBjs.
http://www.opecadomoraemcasa.pt/
Acho que a certa altura todos nos sentimos um pouco assim, mas comigo nunca foi nada a um nível extremo.
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