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domingo, 21 de setembro de 2014

Mosteiro de Tibães

Em jeito de fim-de-semana, hoje apetece-me partilhar com vocês, um pouquinho, de tanto que temos para ver em Portugal!!

Pela sua riqueza arquitectónica, pelo seu passado histórico, pela paisagem  que o rodeia, o Mosteiro de Tibães é um local que vale a pena visitar. Situa-se na região norte de Portugal, a 6 kms a noroeste de Braga. Foi construído nos finais século X, inicio do século XI, sendo um dos mais ricos e poderosos mosteiros do norte de Portugal.
Com o movimento da Reforma e o fim da crise religiosa dos séculos XIV a XVI o Mosteiro de Tibães assiste à fundação da Congregação de S. Bento de Portugal e Brasil, tornando-se Casa-Mãe de todos os mosteiros beneditinos. Na primeira metade do século XVII, deu-se início à reedificação e ampliação do mosteiro, da qual resultou o conjunto hoje existente.


Um conjunto de arquitectos, mestres, pedreiros, carpinteiros, entalhadores, douradores, enxambradores, imaginários e escultores, fizeram com que esta construção ficasse ligada ao que de melhor se fez na arte portuguesa dos séculos XVII e XVIII. Marcas estilísticas que vão desde o maneirismo, ao barroco e rococó fazem do Mosteiro de Tibães, uma das mais belas construções arquitectónicas.

Com extinção das Ordens Religiosas em Portugal, o mosteiro é encerrado em 1833/1834, e os seus bens móveis e imóveis começados a vender, processo que só termina em 1864. A igreja, a sacristia, o claustro do cemitério, e uma parte do edifício e da cerca (passal) ficam em uso paroquial. A cerca conventual e o edifício monástico, passam para mãos particulares após venda em hasta pública.

Em 1986, vazio e em avançado estado de degradação, o Mosteiro de Tibães é adquirido pelo Estado Português, e desde então para cá tem sido alvo de obras de restauro que reabilitaram diversos espaços. Um deles é uma hospedaria e um restaurante geridos por uma comunidade religiosa, que está aberto ao público.



Vários estilos estão presentes nesta igreja, desde o românico, barroco, rococó e neoclássico, fazem dela uma das mais belas construções arquitectónicas da arte religiosa portuguesa .




Azulejos de decoração rococó, representando cenas da vida de S. Bento

Claustro e cemitério


Sacristia 

Sacristia

Sacristia


O Coro Alto era visitado pelos monges oito vezes ao dia

 Coro Alto

Coro Alto

Sala do capítulo, era o local das grandes decisões

 Hospedaria, gerida por uma comunidade religiosa

Restaurante da hospedaria

Sala de estar da hospedaria

E agora deixo-vos imagens de alguns dos espaços verdes que circundam o Mosteiro, numa área com cerca de 30 hectares e que também  podem ser visitados. São dois os percursos que podem ser feitos, um com a duração de 45 minutos e outro com a duração de 1h30.




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